Oii!
Bem, como não me apetece fazer 2 post's seguidos, vou meter a apresentaçao e o primeiro capitulo tudo num post.
Nome: Sorry For The Promises
Personagens: Candyce Cussler
Joseph Jonas
Músicas: Sorry - Jonas Brothers
Gone Forever - Three Days Grace
[ E mais umas que não têm muito a ver.. por isso nao as ponho.]
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O meu coração já não batia quando ele estava longe. Os meus olhos já não brilhavam sem o ver. A minha pele tornava-se seca sem o seu toque. Os meus lábios congelavam sem o calor e o carinho do seu rosto. Todas as noites, após estar com ele, sonhava com o nosso reencontro do dia seguinte. Concluindo e resumindo: eu já não vivia sem ele.
Levantei-me e corri para o armário. Vesti-me e arranjei-me com muito cuidado e desci as escadas muito depressa. Era mais um dia para estar com ele. Já sentia a pele de galinha por baixo do justo casaco preto. Peguei numa maçã e voltei para o quarto. Peguei numa fotografia nossa em cima da cómoda e deitei-me na cama, ainda a comer a maçã.
O quanto ele era importante para mim… Quando imaginava um dia sem ele, via-me sentada num canto, com os joelhos envoltos pelos meus braços, o queixo encostado ao peito e lavada em lágrimas. No entanto, quando estava com ele esquecia tudo e fixava-me apenas nele. Era como se só existisse aquele momento.
O despertador tocou, marcando as 10 horas. Levantei-me e ajeitei-me mais um pouco. Sentia um formigueiro nos pés e um nó gigante no estômago. Não entendi para quê aquilo tudo, depois de tantos “encontros” não era preciso estar naquele estado. Agora, o nervosismo nas nossas saídas era uma coisa que não existia.
Ouvi a campainha tocar e corri para a porta, tropeçando nos degraus da escada. Desajeitada, abri a porta. Sorri sob o efeito secundário do perfume, que da sua pele emanava.
- Bom dia, Candyce! – avançou e cumprimentou-me com um beijo em cada face.
- Ainda bem que vieste, Joe.
- Eu prometi, não foi? – sorriu, entrando em minha casa.
Ele sentou-se no sofá, enquanto eu ficava especada a olhá-lo. O formigueiro continuava a subir-me pelas pernas e o nó no estômago tornava-se cada vez maior. Sentei-me no sofá, a 30 centímetros dele.
- Que vamos fazer hoje? – perguntou, chegando-se tão perto de mim que as nossas pernas ficaram coladas. Mal senti o seu calor, um arrepio de frio percorreu-me a espinha.
- Não sei. Que te apetece fazer? – gaguejei.
- Candy, estás nervosa ou algo do género?
- Nã... não. – gaguejei de novo. Eu era péssima a mentir para ele.
- Pois, claro. E eu não te conheço! – riu-se.
Levantou-se e pegou na minha mão. Um arrepio percorreu, de novo, o meu corpo.
- Anda, quero ver-te dançar.
- O quê? Eu… eu não sei dançar, Joe. – baixei a cabeça, envergonhada.
- Toda a gente sabe dançar, Candy! E tu concordaste que fosse eu a escolher o que fazíamos hoje. - relembrou-me. Ele conseguia dar a volta á minha mente apenas com umas escassas palavras.
Cedi e levantei-me, ficando com o meu corpo colado ao dele. Ele levou-me até á porta, onde a abriu e deixou que passasse primeiro. Era como se fosse a marioneta dele. Fazia tudo o que ele queria, fosse o que fosse. Entrei no lado do passageiro e senti a pouca brisa que havia, naquele dia quente de Verão.
- Levas-me onde? – perguntei, entusiasmada.
- Logo vês.
Finalmente, tínhamos chegado. Estava bastante calor, não só por estar ao lado dele, mas como também por estarem cerca de 28 graus, ou até mais.
- Chegámos.
- Que é isto? – ele abriu-me a porta para que saísse.
- Podes deixar as perguntas para outra altura e entrar? – disse, impaciente.
- Desculpa – corei.
Agarrou na minha mão e guiou-me até ao portão daquele recinto fechado. Entrámos. Uma festa na piscina, óptima ideia. Estava calor e ele queria ver-me dançar. Devia ter adivinhado.
- Que tal? – perguntou, olhando-me com curiosidade.
- Mas… não tenho roupa para a ocasião…
- Tens, pois. Toma – estendeu-me um pequeno saco, onde estava um biquíni.
- Tens resposta para tudo – ri-me e lancei-me sobre ele. – Adoro-te – sussurrei ao seu ouvido.
Corri para os balneários e vesti-me. Estava mesmo nervosa: era a primeira vez que estava em “trajes menores” e que dançava para ele. Respirei fundo e andei até ele, que estava sentado á beira da piscina com os pés dentro dela. Sentei-me ao seu lado e ele pôs a sua mão na minha perna. Pela terceira vez, naquele dia, senti algo no corpo que fez com que me inquietasse. Olhei para os seus olhos e fiquei com pele de galinha.
O brilho do seu olhar era espantoso. Nunca tinha visto algo que se comparasse àquela profundidade de brilho angelical. Joe mexia os lábios, devia estar a falar comigo, mas eu não ouvia nada. Concentrava-me apenas no seu olhar e sorria ao som da sua voz, mesmo não sabendo o que ela pronunciava.
- Candyce?
- Desculpa! Que estavas a dizer?
- Se já tinhas visto as horas – olhou-me com ar sério.
- Que tem as horas? Já é assim tão tarde? Temos de ir embora?
- Estava na brincadeira contigo, Candy! – riu-se e encostou-se a mim, com a cabeça no meu ombro.
Outro arrepio percorreu o meu corpo e, ao senti-lo, soltei uma gargalhada nervosa.
- Queres ir embora, Candyce?
- Não, estou bem aqui… assim – ele levantou a cabeça e olhou os meus olhos, respirando contra os meus lábios.
- Não queres dar um mergulho? Viemos cá para nos divertirmos e estamos aqui, sem fazer nada.
- Não estás a gostar de estar aqui comigo? – perguntei magoada.
- Claro que estou. Mas não sei se te estás a divertir, Candy. Só isso.
- Desde que esteja contigo, estarei sempre na melhor – sorri e ele aproximou-se mais de mim.
- Ainda bem. – a sua maneira calma e descontraída de falar fascinava-me.
O ambiente não estava nada calmo, por isso, não me apeteceu entrar. Limitei-me a ficar abraçada a ele e a olhar o divertimento dos outros. Mas por mais que quisesse ligar aos outros, Joe chamava-me sempre mais a atenção.
- Já é tarde, é melhor irmos – afirmou, um tempo depois.
- É assim tão tarde?
- Só se quiseres dormir aqui comigo, Candyce… mas isso a Sr.ª Cussler não iria aprovar! – gozou.
- Estúpido! – ri-me – Vamos embora, então?
- Então, agora já queres?
- Antes que a Sr.ª Cussler te castigue a ti e a mim! – levantei-me e apressei-me a vestir os curtos calções e o casaco justo, que trazia, por cima do biquíni.
Fomos a pé até ao carro de Joe. Não ficava muito longe, mas o tempo de noite era frio. Gemi com arrepios. Ele riu-se e agarrou-se a mim.
- Com frio, menina Candyce Cussler? – corei.
- Está um gelo, menino Joseph Jonas! – arquejei em minha defesa.
- Ai, está? Eu não sinto nada! – sorriu-me.
- Não se faça de homem, porque sei muito bem que o menino não o é! - ri-me.
Aconchegou-se mais a mim, apertando-me como um peluche querido. Sufoquei.
- Joe, larga-me! Estás a sufocar-me! – gritei com ar sério.
- Desculpa, não me apercebi – libertou-me dos seus braços, colocando as mãos nos bolsos das suas calças.
- Assim tenho frio, não achas? – reclamei.
- És difícil, tu! – soltou uma breve gargalhada.
Levou-me até casa no seu automóvel e até cumprimentou a Sr.ª Cussler, que via a telenovela da noite. Despedimo-nos com um forte abraço e com um beijo na face. Subi as escadas enquanto Joe permanecia á porta. Estava a meio dos degraus quando parei e olhei-o, ele olhava para mim com aquele seu ar próprio, muito doce e suave. Sorri e atirei-lhe um beijo pelo ar.