Boa noite.
Bem, como já nao posto há muito tempo vou ter de dar explicações.
A questão é a seguinte:
Eu estou completamente farta. Não tenho quase leitoras nenhumas, o que me irrita e deixa-me sem paciencia e inspiração para escrever. Opá, chamem-me infantil, vulgar, wtv... eu só quero ter as leitoras e os comentários que tinha, por favor.
Se houver muita gente a comentar, eu juro que acabo um capitulo desta fic, um da Na Guerra e No Amor e outro da mini-fic-que-ainda-nao-tem-nome. Ah, e ainda tento ter ideias para um novo romance, que já tem nome, mas nao tem história xD
Contribuam para uma causa nobre, o meu ego (h)
Beijinhos.
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Frank colocou-se em frente a Charlotte, de costas voltadas para ela. Os seus olhos vermelhos viam o corpo bem definido e os traços agressivos do rosto de Christopher.
- O que é que tu queres, sua besta-quadrada? – gritou cheio de raiva, limpando as mãos à roupa e a boca à manga do casaco.
- A menina bonita atrás de ti. Não resistas, Frank, sabes que não tens hipóteses contra mim. – sorriu, olhando para os grandes braços musculados.
- O que é que fizeste à Cassandra? Foram os meus pais que te mandaram, não foram?
- Oh, o meu cunhadinho tem saudades da mana mais nova. – gracejou e depois ganhou uma expressão séria. – Sim, foram os papás, Franky; agora dá-me a rapariga ou sou obrigado a usar outros métodos.
- Atreve-te. – ameaçou.
Frank estava quase a sussurrar a Charlotte, quando se lembrou da telepatia que havia entre eles. Concentrou-se e tentou transmitir os seus pensamentos.
Sai já daqui. Foge, esconde-te, tu é que sabes, mas sai daqui!
- O que é que tu fizeste à Cassandra, seu monstro? – deu uma olhadela rápida por cima do ombro e Charlotte assentiu com a cabeça. – Mataste-a? Prendeste-a? Que lhe fizeste?!
- Oh, fofinho, nada. Pergunta ao papá que ele responde. A Cassy gostava bastante de ti, sabias? Falava de ti a toda a hora, quando desapareceste… Ei! – gritou ao ver Charlotte correr no sentido contrário ao dele. Ele deu um grande salto até ela, mas Frank já tinha agido antes de ele lá chegar.
Frank lançou-se sobre o vampiro, quando este estava por cima dele. Atirou-o contra um tronco, envolveu os dedos ao seu pescoço e pressionou-o.
- Onde é que estão os teus métodos? – sorriu orgulhosamente. – Deixem a Charlotte em paz. Vocês não vão conseguir o que querem, ouviste? Não vão conseguir! – gritou.
- Tens a certeza? – Christopher empurrou Frank, que caiu no chão, e começou a correr nas direcções às quais sentia o cheiro dela.
Frank levantou-se e foi à procura dele. Do nada, alguém agarrou o seu corpo com toda a força. Ele deu um pequeno salto e virou-se para trás, preparado para começar a lutar, mas logo recolheu a sua raiva.
- Charlotte! – murmurou e abraçou-a. – Estás bem? – ela assentiu com a cabeça. – Vamos embora.
Ele agarrou-a bem e correu a toda a velocidade até ao fim da floresta. Verificou que não vinha ninguém e sentou-se, colocando-a no seu colo. Afastou as madeixas de cabelo que a rapariga tinha na cara, colou os seus corpos e envolveu os seus braços musculados no corpo dela com toda a força.
- Nunca ninguém te vai fazer mal, ouviste? Nunca! Ninguém! – beijou-lhe a nuca e baloiçou com ela ao seu colo, como se fosse uma criança.
- Obrigada, – gaguejou. – mas eu tenho medo. – soluçou.
- Eu entendo… mas estou aqui, não te preocupes. – ele descolou os corpos e levantou o queixo de Charlotte, vendo as suas lindas feições.
- Quero ir para casa. Quero os meus papás. – ela chorou e implorou.
- Vamos para casa, Charlotte… e agora, eu sou o teu protector. Ficarás comigo para sempre.
Frank agarrou-a mais uma vez e andou muito devagar até ao café. Estava escuro e não se achava ninguém. Então, Frank abriu a porta do café, trancando-a de novo quando já estava dentro, e seguiu até ao trinta e seis.
Deitou-a na cama calmamente e tapou-a com os cobertores. Dirigiu-se para a casa de banho e olhou-se ao espelho: estava coberto de sangue por todo o lado.
Eu odeio-me.
- Porquê, Frank? – ouviu Charlotte sussurrar. – Porque te odeias? Tu és espectacular. Tu proteges-me, mesmo que te matem para me matarem a mim. Eu adoro-te, Frank, és o melhor amigo do mundo inteiro. – explicou com a voz rouca.
Ele apoiou-se com as mãos no lavatório e olhou o seu reflexo na torneira de metal.
- Eu sou horrível, Charlotte. Desde quando matar pessoas e sugar-lhes o sangue é ser bom? Desde quando odiar a família é ser bom? – virou a cabeça para a porta, tentando vê-la.
- Frank, esquece isso. Vem deitar-te ao pé de mim, por favor… tenho frio. – disse quase sem voz.
- Deixa-me só tomar um duche, querida. – ele entrou para dentro da cabine e deixou a água correr sobre ele durante uns 5 minutos. Depois, vestiu qualquer coisa, que tirara ao pai de Charlotte, e deitou-se ao lado dela, com o braço por cima dela, para a aquecer.