Hey.
Antes de mais nada, um enorme obrigada às novas leitoras:
Blumara, DCMoonlight, Daniela e Eloise.
Vocês contribuiram para a causa "Ego da Dady", por isso um enorme obrigada e este capítulo é vosso. (:
Esta fic está quase a acabar, depois tenho de perguntar o que querem que eu poste.
Peace and kiss,
Dady.
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Charlotte acordou com os primeiros sinais do amanhecer, a entrar pela janela. Frank estava deitado de barriga para cima, com os braços a fazer de almofada, concentrado no tecto sujo do quarto.
- No que estás a pensar? – perguntou ela, virando-se para ele e pousando o braço em cima barriga do rapaz.
- Nem sei porque ainda perguntas. Tu já sabes a resposta. – disse aborrecido sem tirar os olhos do tecto quase a cair aos bocados.
- Não sejas assim. Eu não tenho culpa! – saiu da cama e foi até ao lavatório, para lavar a cara. – Olha lá, porque é que tu nunca dormes? Tens insónias?
Frank riu-se: Não, Charlotte, não tenho insónias. Os vampiros não dormem. – levantou-se também.
- Que porcaria! Deve ser horrível passar 24h sempre acordado. Quer dizer, todos os dias acordado. Credo, que confusão! – ela despiu-se e entrou no duche, enquanto Frank se ria.
Ele saiu, fechando a porta muito silenciosamente, e desceu até ao café, que ainda estava fechado ao público. Não estava ninguém no espaço do café; então, ele foi até à cozinha, para ver se conseguia algo para Charlotte comer.
- Oh, bom dia, meu rapaz. – cumprimentou-o um homem de meia-idade, com o cabelo grisalho e a pele bastante enrugada, que mexia no grande forno com dezenas de tabuleiros.
- Bom dia. – Frank avançou para apertar a mão ao homem, fazendo de conta que o conhecia, apesar de nunca o ter visto.
- Ah, pois, desculpa. Deves ser um residente desta espelunca, não é? Bem, eu sou o filho dos donos disto. – sorriu. – Anthony Ustinov.
Us… Ustinov? O pai…
- E tu, rapaz? Como é que te chamas? – perguntou muito sorridente, tirando os tabuleiros cheios de bolos do forno.
- F.. Frank. – respondeu rapidamente. Anthony colocou todos os bolos em tabuleiros muito arranjados e desligou o forno.
- Frank quê? – olhou para Frank. – Espera… eu conheço a tua cara. És o… o cunhado do Christopher, não és? O irmão da linda Cassandra Iero. Nunca mais a vi… nem a ti, rapaz! Onde têm andado? – deu-lhe uma palmadinha nas costas, logo após tirar as luvas de cozinha.
- Fo… fora do país. – engoliu em seco. – Posso levar um bolo? – tentou mudar de assunto.
- Claro. – deu-lhe um bolo de arroz que ainda nem estava enrolado com o seu papel habitual. – Então e como estão os teus pais? Nunca mais falei com eles… e tens falado com o Chris? Oh, ele anda tão ausente…
- Não, não tenho falado com ele… e os meus pais estão óptimos. Bem, agora tenho de levar isto lá a cima. – sorriu desajeitado e tentou desprender-se das mãos de Anthony.
- Não te queres sentar ali um bocadinho comigo, filho? – empurrou-o para a frente, para uma mesa. Antes de Frank ter tempo para dizer alguma coisa, ele sentou-o e continuou a falar. – Queres que vá chamar a tua companhia, também?
- Como é que sabe que estou acompanhado? – perguntou desconfiado.
- Então, tu querias levar o bolo lá para cima e…
Frank levantou-se e subiu rapidamente, pelo que Anthony não acabou a frase. Entrou e Charlotte já estava vestida, em frente ao espelho, a pentear-se. O vampiro agarrou a sua cintura, abriu a janela e deu um enorme salto para o telhado mais perto e afastou-se desta forma. Finalmente, parou num telhado cinzento com uma antena de televisão e uma chaminé que deitava fumo. Ele colocou-se no meio do fumo, para haver menos probabilidades de os verem e pousou Charlotte.
- Que aconteceu, Frank?! Ainda tenho o coração a bater bastante acelerado!
- Não podemos voltar à residencial. Os donos daquilo são os Ustinov, a família do Christopher. – explicou com a respiração ofegante.
- E agora? Para onde vamos? – olhou em redor. – Frank… podemos sair daqui? Não sei se te disse… mas tenho vertigens. – disse a tremer, atirando-se para cima do rapaz.
Ele sorriu e levou-a até ao chão, onde lhe deu a mão. Alguns segundos depois, Charlotte afastou as mãos, envergonhada.
Frank bufou e olhou-a: Charlotte, eu tenho algo para te dizer…