Boa Tarde !
Eu nao era para postar hoje, mas a Juqa nao parava de me melgar. xDD
Por isso... este é da Juqa. x)
Ai, eu mal vi o anuncio do Twilight, na TVI, fiquei histéricaaaa *-*
__________________________________________________________
A viagem, cheia de turbulências, deve ter durado umas 2 horas ou mais, até ao castelo. Pensava na pequena Lizzie, na avó Lily, no Carl, em toda a gente daquela aldeola.
- Saiam! – ordenou o homem.
Saímos com dificuldade da carroça.
- Sigam-me. – ordenara, de novo, o mesmo homem.
Seguimo-lo até ás portas do castelo, que rangeram ao abrir. Levou-nos até ao trono, onde estava sentado sua alteza.
- Aqui estão eles, meu rei. Os jovens de Borgo, para si. – apresentou-nos o homem.
- Podes sair, Martin. Eu tomo conta deles. – disse o rei.
Toda a gente que estava naquele grande salão, saiu. Seguiu-se um grande período de silêncio que o rei cortou.
- Muito bem, meus rapazes. Hoje vos apresento a minha filha, Andromeda, que irá dizer-vos o que fazer neste mundo.
- Sim, sua alteza real. – concordámos em coro.
- Entra, minha filha!
Entrou no salão uma bela rapariga. Era elegante e alta. Tinha uns cabelos ruivos claros, uma pele clara e uns olhos cinzentos.
- Aqui estou.
- Andromeda, estes são três jovens rapazes de Borgo que iram disputar por ti.
- Pai, já lhe disse que não quero casar!
- Irás casar com o rapaz que sobreviver nas árduas batalhas!
- Sim… - disse com ar de desprezo.
- Agora diz-me o que estes rapazes iram ser neste nosso mundo real.
- Aquele ali… hum… - proferiu olhando para Nick.
- Nicholas. – respondeu, rouco.
- Ah! Nicholas… hum… para gladiador.
- O quê?! Não! – Gritei em discordância.
- Silêncio, rapaz! – ordenou o rei.
- Calma, pai! Tu, como te chamas?
- Joe… er… Joseph. – retorqui, atrapalhado.
- Gosto mais de Joe. Tu… gladiador, também! E tu? – olhou para Kevin.
- Kevin.
- Kevin… não tens cara para gladiador… polidor de armas.
- O quê?!
Eu e o meu irmão Nick poderíamos morrer naquelas batalhas, enquanto o Kevin ficaria vivo, sofrendo pela nossa perda.
- Já lhe disse para estar calado, rapaz!
- Desculpe…
- Guardas! – chamou o rei.
Homens enormes entraram e levaram-nos.
- Para onde nos levam? – perguntei.
- É melhor estares calado ou ainda me matam. – respondeu o que estava mais próximo de nós.
- Desculpa.
- É que eu não sou guarda. Sou gladiador, tal como vocês.
- Eu não sou… - afirmou, tristemente, Kevin.
- Sorte a tua, meu caro. Eu conto-vos tudo lá dentro.
Todos olhavam para nós enquanto éramos dirigidos pelos grandes guardas assustadores.
- Não. – sussurrei.
- Joe, que tens? – preocupou-se Nick.
- Nada.
Agora tinha aterrado em mim. Se eu e Nick éramos, agora, gladiadores, queria dizer que podíamos lutar um contra o outro e aí… seria um irmão a matar o outro. Pois, eu sei que aquele rei queria que os gladiadores se matassem uns aos outros, sem dó nem piedade.
Finalmente, tínhamos chegado a um grande edifício que era quase do tamanho do castelo.
- Esta é a escola onde vão ser treinados para batalharem no coliseu. O seu nome é Ludus Magnus. – explicou um guarda. – Agora, estão por vossa conta.
- Eu vou com eles. – ofereceu-se o guarda que nos falara há pouco.
- Tudo bem.
Os guardas saíram, ficando eu com os meus irmãos e o jovem guarda, que era gladiador.
- Tony Oller, prazer!
- Joe Jonas.
- Nick Jonas.
- Kevin Jonas.
- Wow! Irmãos?
- Sim. – retorqui.
- Sou da região de Trevi e vocês?
- Somos de Borgo. – respondeu Kevin.
Era simpático. Talvez não fosse nada mau… mas apenas por fora do coliseu. Talvez aquela escola fosse apenas um treino e com esse treino pudéssemos sobreviver, talvez nos ensinassem a fingir que matávamos alguém, mas não matarmos.
- O meu quarto é aqui. Como estou sozinho acho que podem ficar na mesma cela que eu.
- Desculpa… cela? – perguntou, a medo, Nick.
- Estes pequenos quartos são chamados de celas.
- E onde são as camas?
- Eles costumam dar uns trapos.
- E onde comemos?
- Numa horrível sala, onde comem todos.
- Isto não me parece ser assim tão mau… - desabafei.
- Ainda estás no princípio, amigo. Ando aqui há um ano e no princípio também não me parecia nada mau.
- E já batalhaste alguma vez? – perguntou-lhe Kevin.
- Não. Dizem que ainda estou muito verde para ir lutar. Perderia logo na primeira batalha e iria ser fácil demais para o adversário, coisa que eles odeiam.
- Chega de ronha, criaturas! Todos lá para fora! – ordenou um guarda, mal humorado.
- Tipo, este. Fala, fala, mas no seu turno de vigília está sempre a dormir. Nós fartamo-nos de gozar nas suas costas. Há coisas neste sítio que até nem são más de se viver.
- Vamos? – antecipei-me.
- Tem de ser, não é? – protestou Tony.
Rimo-nos. Tinha a impressão que íamos ser bons amigos. Aquilo dentro dos pátios tinha um aspecto bastante velho, cheio de homens musculados a lutar ou a transportar materiais pesados.
- Em fila, homens!
- Aquele é o Artemis. Um homem muito rígido, porque assim o mandou ser, mas com um óptimo coração. Os homens do rei mataram-lhe a família e deseja treinar bons homens para gladiadores, para que um dia se vingue do rei com os homens que tenha adquirido.
- Eu alinho. – respondeu Nick.
- É. Eu também. – imitei.
- Alinham no quê, meus caros? 10 flexões!
- Desculpe, senhor!
Vi, pelo canto do olho, Tony fazer um sinal a Mr. Artemis.
- Deixem isso para mais tarde.
- Sim… - murmurei.