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Segundo Capítulo

por Dady, em 30.11.08

Boa Tarde !

Eu nao era para postar hoje, mas a Juqa nao parava de me melgar. xDD

Por isso... este é da Juqa. x)

Ai, eu mal vi o anuncio do Twilight, na TVI, fiquei histéricaaaa *-*

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A viagem, cheia de turbulências, deve ter durado umas 2 horas ou mais, até ao castelo. Pensava na pequena Lizzie, na avó Lily, no Carl, em toda a gente daquela aldeola.
- Saiam! – ordenou o homem.
Saímos com dificuldade da carroça.
- Sigam-me. – ordenara, de novo, o mesmo homem.
Seguimo-lo até ás portas do castelo, que rangeram ao abrir. Levou-nos até ao trono, onde estava sentado sua alteza.
- Aqui estão eles, meu rei. Os jovens de Borgo, para si. – apresentou-nos o homem.
- Podes sair, Martin. Eu tomo conta deles. – disse o rei.
Toda a gente que estava naquele grande salão, saiu. Seguiu-se um grande período de silêncio que o rei cortou.
- Muito bem, meus rapazes. Hoje vos apresento a minha filha, Andromeda, que irá dizer-vos o que fazer neste mundo.
- Sim, sua alteza real. – concordámos em coro.
- Entra, minha filha!
Entrou no salão uma bela rapariga. Era elegante e alta. Tinha uns cabelos ruivos claros, uma pele clara e uns olhos cinzentos.
- Aqui estou.
- Andromeda, estes são três jovens rapazes de Borgo que iram disputar por ti.
- Pai, já lhe disse que não quero casar!
- Irás casar com o rapaz que sobreviver nas árduas batalhas!
- Sim… - disse com ar de desprezo.
- Agora diz-me o que estes rapazes iram ser neste nosso mundo real.
- Aquele ali… hum… - proferiu olhando para Nick.
- Nicholas. – respondeu, rouco.
- Ah! Nicholas… hum… para gladiador.
- O quê?! Não! – Gritei em discordância.
- Silêncio, rapaz! – ordenou o rei.
- Calma, pai! Tu, como te chamas?
- Joe… er… Joseph. – retorqui, atrapalhado.
- Gosto mais de Joe. Tu… gladiador, também! E tu? – olhou para Kevin.
- Kevin.
- Kevin… não tens cara para gladiador… polidor de armas.
- O quê?!
Eu e o meu irmão Nick poderíamos morrer naquelas batalhas, enquanto o Kevin ficaria vivo, sofrendo pela nossa perda.
- Já lhe disse para estar calado, rapaz!
- Desculpe…
- Guardas! – chamou o rei.
Homens enormes entraram e levaram-nos.
- Para onde nos levam? – perguntei.
- É melhor estares calado ou ainda me matam. – respondeu o que estava mais próximo de nós.
- Desculpa.
- É que eu não sou guarda. Sou gladiador, tal como vocês.
- Eu não sou… - afirmou, tristemente, Kevin.
- Sorte a tua, meu caro. Eu conto-vos tudo lá dentro.
Todos olhavam para nós enquanto éramos dirigidos pelos grandes guardas assustadores.
- Não. – sussurrei.
- Joe, que tens? – preocupou-se Nick.
- Nada.
Agora tinha aterrado em mim. Se eu e Nick éramos, agora, gladiadores, queria dizer que podíamos lutar um contra o outro e aí… seria um irmão a matar o outro. Pois, eu sei que aquele rei queria que os gladiadores se matassem uns aos outros, sem dó nem piedade.
Finalmente, tínhamos chegado a um grande edifício que era quase do tamanho do castelo.
- Esta é a escola onde vão ser treinados para batalharem no coliseu. O seu nome é Ludus Magnus. – explicou um guarda. – Agora, estão por vossa conta.
- Eu vou com eles. – ofereceu-se o guarda que nos falara há pouco.
- Tudo bem.
Os guardas saíram, ficando eu com os meus irmãos e o jovem guarda, que era gladiador.
- Tony Oller, prazer!
- Joe Jonas.
- Nick Jonas.
- Kevin Jonas.
- Wow! Irmãos?
- Sim. – retorqui.
- Sou da região de Trevi e vocês?
- Somos de Borgo. – respondeu Kevin.
Era simpático. Talvez não fosse nada mau… mas apenas por fora do coliseu. Talvez aquela escola fosse apenas um treino e com esse treino pudéssemos sobreviver, talvez nos ensinassem a fingir que matávamos alguém, mas não matarmos.
- O meu quarto é aqui. Como estou sozinho acho que podem ficar na mesma cela que eu.
- Desculpa… cela? – perguntou, a medo, Nick.
- Estes pequenos quartos são chamados de celas.
- E onde são as camas?
- Eles costumam dar uns trapos.
- E onde comemos?
- Numa horrível sala, onde comem todos.
- Isto não me parece ser assim tão mau… - desabafei.
- Ainda estás no princípio, amigo. Ando aqui há um ano e no princípio também não me parecia nada mau.
- E já batalhaste alguma vez? – perguntou-lhe Kevin.
- Não. Dizem que ainda estou muito verde para ir lutar. Perderia logo na primeira batalha e iria ser fácil demais para o adversário, coisa que eles odeiam.
- Chega de ronha, criaturas! Todos lá para fora! – ordenou um guarda, mal humorado.
- Tipo, este. Fala, fala, mas no seu turno de vigília está sempre a dormir. Nós fartamo-nos de gozar nas suas costas. Há coisas neste sítio que até nem são más de se viver.
- Vamos? – antecipei-me.
- Tem de ser, não é? – protestou Tony.
Rimo-nos. Tinha a impressão que íamos ser bons amigos. Aquilo dentro dos pátios tinha um aspecto bastante velho, cheio de homens musculados a lutar ou a transportar materiais pesados.
- Em fila, homens!
 - Aquele é o Artemis. Um homem muito rígido, porque assim o mandou ser, mas com um óptimo coração. Os homens do rei mataram-lhe a família e deseja treinar bons homens para gladiadores, para que um dia se vingue do rei com os homens que tenha adquirido.
- Eu alinho. – respondeu Nick.
- É. Eu também. – imitei.
- Alinham no quê, meus caros? 10 flexões!
- Desculpe, senhor!
Vi, pelo canto do olho, Tony fazer um sinal a Mr. Artemis.
- Deixem isso para mais tarde.
- Sim… - murmurei.

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publicado às 13:16

Primeiro Capítulo

por Dady, em 30.11.08

Oláá !

Não resisti. Tive de postar o primeiro capítulo!

Espero que gostem...

Vou já no quarto capítulo. xP
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Na pequena região de Borgo, em Roma, estava uma manhã bastante calma e sossegada do que era costume. Não se via ninguém nas ruas, ninguém nos campos, portas fechadas e animais recolhidos. Aquela pequena aldeia não era assim. Supostamente, àquela hora, deviam estar crianças a pular e a correr dum lado para o outro, homens e mulheres nos campos, outros no rio a lavar a roupa e, ainda, alguém cuidando dos animais… Mas nada disso acontecia hoje.
Saí para a rua e deparei-me com uma pequena menina, a Lizzie, que puxava a galinha Quirly da sua avó.
- Que se passa, Lizzie? – perguntei-lhe, assustado.
- Estou a tentar levar a Quirly para dentro de casa.
- Mas porquê?
- A minha avó mandou-me.
- E não te explicou porquê?
- Não.
- Deixa-me ajudar-te! – Pareceu-me simpático faze-lo.
 Peguei nas gordas patas da velha galinha e levei-a para casa com a ajuda de Lizzie.
- Joe, meu querido! – saudou-me a avó Lily.
Era uma mulher magra, de cabelo prateado, mas que era bem divertida e sabia ser jovem por dentro, apesar de não o aparentar por fora. Era ela a alma daquela aldeia.
- Que se passa hoje, avó ?
- Oh, o Carl disse que a qualquer momento vinham cá uns senhores do grande poder.
- Senhores do grande poder? Como assim?
- Senhores do grande castelo… os assistentes do rei.
- E depois?
- Ele diz que vêm cá buscar jovens rapazes para irem batalhar no grande coliseu.
- Porque razão? – questionei, pedindo licença para me sentar num velho sofá.
- O rei quer um príncipe para a sua filha e também para divertimento dele e da nobreza. – disse com a sua voz roca.
- Tem de me ajudar a fugir com os meus irmãos, avó!
- Claro que sim! Mas com o resto da população.
- Obrigada!
- Vão arranjar as vossas coisas e partem amanhã de manhã.
- Sim.
- Também quero ir! – Ofereceu-se a pequena Lizzie.
- Queres ajudar, Lizzie?
- Sim! – respondeu, entusiasmada.
- Tudo bem… vão lá, rapaziada! – despediu-se a avó Lily.
Corri para a nossa pequena casa para acordar os meus irmãos e alertá-los do que se passava.
- Nick? Kevin? Onde estão?
- Que se passa, Joe? – pôs Kevin, ao entrar para a pequena sala. – Olá Lizzie!
- Chama o Nick e arrumem as vossas coisas. Amanhã, bem cedo, partimos da aldeia.
- Mas que se passa?
- A qualquer altura, pode vir alguém buscar-nos para lutarmos no coliseu. - terminei, saindo. Não deixando Kevin esclarecer qualquer dúvida.
Em poucos minutos, consegui alertar toda a população e já todos estavam fora de suas casas e sem medos. Assim, sem jovens, o rei desistiria daquela pequena aldeia, sendo apenas constituída de pessoas da terceira idade. Passámos o dia inteiro em preparativos para não haver vestígios que nós lá tínhamos estado.
Quando dei por mim já eram 7h. Tempo de pegar nas coisas e sair dali.
- É hora de ir. Obrigada por tudo! – agradeci.
- Vamos ter saudades vossas, muitas. – constatou Nick.
Lizzie correu até mim e abraçou-me entre lágrimas.
- Não vás, grande Joe. – gemeu.
- Tem de ser… mas nós voltamos.
Soltei-me da pequena Lizzie, peguei nas malas e acenei a toda aquela gente. Ia sentir imensa falta daquilo tudo. Desde pequeno, desde que a minha mãe morreu quando tinha 6 anos, aquela tinha sido a minha família. O meu pai estava no grande coliseu lutando contra outros homens para conseguir regressar a casa com vida, mas enquanto isso a minha mãe estava gravemente doente, morrendo poucos dias depois e o meu pai morrera na última batalha do coliseu.
Estávamos a, mais ou menos, 2 km da aldeia. Peguei nos binóculos e olhei por eles. Parte do exército e assistentes do rei já estavam a invadir a aldeia. Como sempre, devastavam tudo e todos. Parei de andar.
- Joe, vamos? – inquiriu Kevin.
- Não. Não podemos ir, meus irmãos. A nossa aldeia, a nossa família… está a ser alvo de violência porque nós fugimos! Eles querem-nos a nós e não… PEQUENA LIZZIE! – acrescentei, gritando, ao ver um dos homens pegar na Lizzie, violentamente.
- A pequena Lizzie?! – admiraram-se em coro.
- Temos de voltar! A pequena Lizzie, não!
Comecei a correr, sem palavras.
- Joe, onde vais?! Espera! – disse um deles.
Corria o quanto podia. Se eles me queriam a mim, tinham de me levar a mim. Não podia deixar que algo acontecesse á minha família.
Chegámos á aldeia 10 minutos depois. Parámos á entrada da pequena aldeola, ofegantes de tanta velocidade.
- Larguem-nos! Deixem-nos em paz! – gritei com todas as forças, que ainda me restavam. – É a mim que querem!
- Afinal esta velha aldeia não tem apenas velhos raquíticos. Que bom! Metam os miúdos dentro da carroça e sigamos caminho.
Engoli em seco, com medo.
- Não! Levem-me a mim, os meus irmãos não. – protestei.
Estava consciente do que acabara de dizer. Dava a minha vida pela deles.
- Cala-te. Quero os três dentro da carroça, agora!
- Não há maneira, Joe. Fica quieto. Sempre estivemos juntos em todos os momentos, também estaremos na morte. – murmurou Nick.
Os guardas prenderam-nos as mãos e empurravam-nos para dentro da carroça.
- Não! O grandes manos, não! Não os levem, por favor! – gemia a pequena Lizzie, chorando.
- Nunca te esqueceremos, pequena Lizzie! – desabafou Kevin, percebendo que eu não conseguia dizer nada.

 

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publicado às 00:54

Tudo aqui presente é da autoria de Dália Rodrigues. Plágio é crime. Just sayin'...


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