you're a deception.
someday, people will change. there you'll find the end.
Irmão (?),
Admito, prometi a mim mesma que não voltaria a tocar neste assunto, pelo menos à tua frente. Cumprirei esta promessa à minha alma, não a irei humilhar novamente. A minha força caiu juntamente com a nossa irmandade. O meu corpo temia este dia[1], todos os dias. Eras a minha base, o meu suporte. Quantas vezes não chorei a falar contigo, enquanto me repreendias por chorar por ingratos. E agora, quem me dirá para não chorar por ti? Não voltarei a insistir no que não te faz feliz, apesar de me fazer a mim. Não voltarei a dirigir uma única palavra, um único som, a tal hipócrita como tu. Hipocrisia reinava nas tuas palavras, sem saberes o que o futuro traçava. Os erros que dizias tentar não cometer, para mágoas não provocares, como todos os outros me fizeram; acabaste por deitar os teus princípios pela terra batida, afogados em lama. Não encontro razão, quiçá, nem tu a encontres. Desejo, com todos os meus sonhos bem vivos no pensamento, que sejas feliz. Sonhos também partilhados por ti, que, afinal, tiveram fraca duração. Espero, um dia, que as tuas palavras se concretizem, porque, neste momento, não te espero.[2]