Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Quinto Capítulo
Parte I – i can’t resist you
Um novo dia, uma abóbada celeste diferente, uma temperatura ao gosto de todos. Estava um sol radiante e um calor anormal com apenas a brisa matinal. Outono estranho…
A casa estava silenciosa, vazia e aterrorizante. A campainha tocou e o seu tilintar ecoou pela casa. Emma pousou o bloco e o lápis no chão frio e dirigiu-se à porta. Espreitou pelo óculo da porta: não se encontrava ninguém à porta, deviam ser brincadeiras. Quando Emma se virava para voltar a desenhar, a campainha tocou de novo. Abriu a porta, olhou para o lado e, ao olhar para o outro, um vulto apareceu à sua frente e algo tapou o seu rosto.
— Ahm… quem és tu e o que queres? – perguntou assustada, mas, depois, apercebeu-se de quem era, pois o cheiro que a peça de roupa emanava era o melhor dos aromas: o perfume de Max. Sorriu.
O rapaz fechou a porta e levou-a até ao sofá, onde a sentou e tirou o casaco que tapava o rosto de Emma.
— Posso levar a casa, o carro, as jóias… - começou a cantar. -… mas quem eu quero é elaaaa. – riu-se.
— Podes levar a casa, o carro, as jóias… mas não ficas comigooo. – levantou-se e cantou em resposta.
— É melhor pararmos, os vidros já começaram a rachar… - apontou para a porta da varanda. - … acho que foste tu…
— Pois, também acho que sim. – aproximou-se dele e encostou-se ao braço nu e brilhante. Arrepiou-se.
Max reparou nos desenhos que Emma fizera. Baixou-se, apanhou o bloco e observou-o sem ela reparar.
— Uau! Isto é, sem dúvida, a melhor obra de arte que já vi até hoje. – esboçou um riso e uma expressão de espanto. – Foste tu que fizeste? – olhou-a.
Emma corou e tirou o bloco das mãos de Max, fechando-o. Envergonhada, apanhou o lápis e colocou o material de desenho no seu quarto. Voltou para a sala e sentou-se no sofá.
— O que é que tu queres? E já agora, como é que sabes onde moro? – questionou amuada.
— O parvinho irritante disse-me. – olhou em redor e fixou o olhar em Emma.
“Eu vou matar-te, Peter!” interiorizou ela.
— Esqueceste-te disto. – pousou o presente no sofá.
Emma viu a caixa e murmurou:
— Temos de falar.
— Que é que foi desta vez? Estamos sempre assim, é? – levantou o tom de voz.
— Vês? Já estás a fazê-lo outra vez! Como é que queres que fiquemos bem?! – pela primeira vez, Emma falara ainda mais alto que ele.
Sentou-se ao lado dela e sobrepôs a mão feminina com a sua mão enorme.
— Desculpa. Olha para mim. – ela não se mexeu. Max pegou no rosto delicado e virou-o para si, mas Emma olhou para baixo. – Oh, vá lá! – os olhares encontraram-se.
Ele aproximou-se, os lábios tocaram-se e Emma não reagiu. Simplesmente, deixou-se levar. Era impossível lutar contra o desejo.
só porque a Sara pediu.
Não tenho andado inspirada para isto, por isso coiso.
PORTO, HERE I GO!